“É verdade esse bilhete”, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que fiscaliza postos em todo território nacional, descobriram que além de todos os problemas de adulteração de etanol, gasolina e diesel, agora chegou a vez da comercialização de óleos lubrificantes para motor com suspeita de adulteração e falsificação.
A ANP, constatou a suspeita de adulteração em fiscalizações por postos de combustíveis e prestadores de serviços pelo país, as empresas especialistas em troca de óleo comercializavam lubrificantes do motor sem registro no órgão fiscalizador.
Como são desconhecidos os componentes existentes nesses lubrificantes adulterados, alguns problemas podem ser desconhecidos.
Ainda assim, a lista é intensa, por exemplo: podem ocasionar lubrificação inadequada do motor, alta temperatura devido ao aumento do atrito entre as peças, além das famosas borras, além da corrosão e aceleração da oxidação do óleo aumentando o consumo. E todos esses resultados podem levar à quebra do motor.
Os especialistas na área alertam que os problemas não surgem de imediato, os prejuízos aparecem a longo prazo.
Essa é uma grande dificuldade para os proprietários tanto para os órgãos fiscalizadores, em geral as adulterações, passam por oferecer um produto inferior do que se apresenta no rótulo. Mas ainda assim é possível tomar algumas precauções.
A primeira coisa que deve ser observada são valores muito atraentes, por exemplo, lubrificantes para motores modernos ou de alto desempenho dificilmente custarão abaixo de R$70, o litro. O próximo passo é observar o registro deste óleo junto à ANP que deve estar no rótulo do produto, neste registro devem constar a origem, qualidade e a categoria desse óleo e claro se a embalagem encontra-se lacrada.
Já naqueles estabelecimentos que vendem o lubrificante a granel, confira as datas de fabricação e envase, observe também o local de armazenamento. Caso não haja registro de quando o produto foi acondicionado e nem a numeração do lote é melhor não utilizar.
A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), afirma que é permitido buscar informações sobre as empresas nos boletins do Programa de Monitoramento de Lubrificantes (PML). As informações estão disponíveis no site da ANP.
As trocas vão depender de cada modelo, as montadoras têm suas recomendações de troca podendo variar entre 4 mil Km a 10 mil Km ou a cada 6 meses e um ano, mesmo que não tenha alcançado a quilometragem específica.
Por isso é importante consultar o manual do veículo e verificar a indicação do fabricante. Importante lembrar que deve ser feita a substituição do filtro do óleo a cada troca, pois o acúmulo de resíduo pode poluir o novo lubrificante e causar danos ao motor.
O sistema de gestão da RotaExata, possui um plano de manutenção inteligente, onde é possível registrar os prazos de manutenção de fábrica. Quando o vencimento estiver próximo o sistema emite uma notificação para o gestor, alertando que sua frota deve passar por manutenção.
É preciso saber que no mercado atual existem três tipos de óleos lubrificantes: base mineral, sintética e semissintética. Sem esquecer os dois índices, API (American Petroleum Institute) e SAE (Society of Automotive Engineers), que são as classificações dos tipos de óleo segundo suas propriedades. O API se refere aos aditivos, já o SAE indica a viscosidade em temperaturas frias e quentes.
Porém as montadoras já especificam no manual do veículo qual o fluido adequado para aquele modelo e até indicam a marca utilizada pela própria fábrica, como uma referência adequada para o consumidor.
Mas optar por usar esse tipo de óleo, pode não sair barato, por isso existem outras marcas no mercado com a mesma base, viscosidade e aditivos que são opções mais acessíveis.
Óleo mineral: derivado do petróleo, funciona em grande parte dos veículos nacionais, porém com durabilidade menor, sendo feito a troca a cada 5 mil Km e não tolera altas temperaturas, por ser menos viscoso.
Óleo sintético: é um produto produzido em laboratório e indicado para quem roda muitos quilômetros todos os dias. Por ser um lubrificante mais puro, suporta qualquer temperatura. É indicado que sua troca seja feita no máximo a cada 10 mil Km.
Óleo semissintético: sendo uma combinação entre o mineral e o sintético, ele possui a qualidade dos dois fluidos. É indicado para motores com alta rotação. A principal diferença para os anteriores, é que ele cria uma camada sobre as partes metálicas do motor, quando o veículo se encontra desligado, diminuindo o atrito na partida inicial.
Um conselho muito importante é ser fiel ao óleo que você escolher, pois a mudança de marcas a cada troca, pode promover uma ação incomum e perigosa para o motor.
A substituição do óleo do motor pode se dizer que é a principal manutenção do veículo. Ele é responsável pela lubrificação e proteção dos componentes do motor durante o uso. Sua funcionalidade é evitar o desgaste prematuro das peças.
Com o passar do tempo o fluido vai perdendo a capacidade de lubrificação, pois acontece o acúmulo de impurezas pela queima de combustível. Dessa forma, ele acaba sendo prejudicial para o motor, tendo que ser realizada a troca de tempos em tempos.
Por isso, a manutenção preventiva ajuda a evitar muitas surpresas negativas. Essa é a melhor forma de diminuir as chances de alguma peça do veículo falhar ou até mesmo quebrar. São inspeções feitas periodicamente que visam eliminar possíveis defeitos sempre com o objetivo de conservar os veículos
A orientação é que a troca seja realizada em uma oficina mecânica. Uma das razões é a necessidade da retirada total do fluido sujo do motor, e para que isso aconteça é necessário que o carro seja erguido em uma plataforma.
Não opte em efetuar a troca em postos de combustível que não sejam de confiança e tenha todos os equipamentos indispensáveis para esse serviço. Muitas vezes os frentistas são instruídos a agirem de má fé, somente para vender produtos. Verificando o nível de óleo com motor quente, o que nunca deve ser feito, dizendo que o lubrificante está escuro provavelmente estará mesmo, porquê acabou de passar pelo motor, o que é normal. Não caia nessa conversa, siga as instruções do manual e cumpra os prazos indicados de manutenção.
Vale ressaltar que é desnecessário o uso de aditivos, pois os produtos utilizados hoje em dia já possuem aditivos específicos para uma melhor performance do lubrificante. A mistura desses produtos pode provocar um efeito reverso, causando uma falha no desempenho do motor, pela mistura dos lubrificantes. Caso esse serviço seja oferecido, pode dispensar.
Este é o ponto mais importante para quem possui uma frota. Você precisa saber que os preços vão variar conforme modelo do veículo, tipo de óleo e cidade/estado. A média é de R$300 para carros populares, mas pode chegar a R$1.500.
Por isso é importante ter o controle sobre as manutenções, pois ajudam a detectar problemas em potencial antes que eles ocorram, além de diminuir manutenções corretivas, que geram um custo maior para as empresas.
Um grande número de gestores de frota negligenciam a importância de ter um sistema de gestão em suas empresas. Muitas vezes por achar que seria apenas mais um custo extra para suas operações e sem muitas vantagens.
Porém, esse tipo de pensamento pode trazer vários prejuízos. Uma delas a falta de controle nas manutenções dos veículos. Uma vez que as manutenções preventivas deixam de ser feitas, as ocorrências de problemas futuros são bem maiores. Sendo que se possuíssem o planejamento de manutenção, tais custos seriam evitados.
Pensando nesses problemas do dia a dia, a RotaExata desenvolveu o módulo de gestão, com o intuito de facilitar e melhorar esse controle da sua frota na realização das manutenções preventivas, reduzindo possíveis falhas e gastos, acompanhando a frequência das manutenções conforme a necessidade específica de cada veículo
Mesmo que a manutenção gere custos para a empresa, ela reduz os gastos da frota. Pois, ao realizar as manutenções é possível identificar reparos que devem ser feitos de imediatos e futuros problemas que acarretaria um custo maior com ociosidade de veículos e maiores complicações.
Sem contar que a manutenção preventiva traz maior segurança para o motorista. Quando realizada regularmente, os riscos que o motorista sofra um acidente, por falhas mecânicas, tem uma redução considerável, assim como outros sinistros.
Redobrar esses cuidados com a sua frota, diminui a necessidade que seus veículos tenham que ser trocados em um período menor, por falta de revisão básica preventiva. Por exemplo, na troca de óleo, quando a revisão é feita periodicamente, além de reduzir o risco de gerar mais gastos com grandes consertos, aumenta a longevidade do veículo, que contribuindo na redução de diversos custos, por exemplo, com combustível.
Como você pode ver, contar com uma gestão de frota, traz benefícios com o controle de manutenção, possibilitando ganhos para sua gestão, o que torna totalmente compensatório o custo-benefício.
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