O sinistro veicular ocorre quando um dano legal ou estrutural ao veículo, recuperável ou não que pode (ou não) ser indenizado pela seguradora.
Empresas que possuem uma frota veicular própria proporcionalmente têm maior chances de terem seus veículos sinistrados, principalmente pela falta de zelo por parte de seus motoristas.
Não é regra, ainda existem boas condutas mas apesar de todos os cuidados, acidentes e roubos sempre podem acontecer.
Caso os veículos estejam assegurados e sofram um sinistro veicular, o contratante, comprovando ter sofrido (e não provocado) o sinistro, recebe uma indenização paga pela seguradora para ressarcir os prejuízos e danos.
Segundo a SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), aproximadamente 3 milhões de sinistros veiculares foram registrados no Brasil no segundo semestre de 2021, desde cobertura de danos simples até sinistros completos, como roubo ou furto.
Os tipos de sinistros variam de acordo com o contrato e condições do bem; por isso, é importante entender o assunto para contratar aquele seguro que melhor te proteja da possibilidade de um sinistro veicular.
Nesse sentido, desenvolvemos esse artigo para que você conheça os tipos de sinistros e saiba quais são os procedimentos para acionar seu seguro caso necessário. Boa leitura!
Quando uma empresa contrata um seguro para seus veículos, existem uma série de coberturas descritas na apólice que informam o que está incluído no contrato.
Qualquer situação que venha acontecer e esteja dentro da cobertura do seguro é chamado de sinistro. Eles são caracterizados por um dano, recuperável ou não.
Quando um veículo se torna irrecuperável, ou seja, sua estrutura está mais de 75% avariada, a seguradora considera isso uma perda total.
O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), possui uma classificação para os tipos de sinistro com base na gravidade do acontecido. São 3 principais e cada uma delas gera uma pontuação atrelada à documentação do veículo, veja a seguir:
A pequena monta ocorre quando o veículo sofre um dano em pequenos acidentes ou batidas leves. As peças afetadas do veículo são reconstruídas ou substituídas facilmente e o veículo pode voltar a rodar sem precisar de uma inspeção de segurança.
Essa ocorrência tem uma pontuação de 0 a 20 pontos para automóveis e 0 a 16 pontos para motos, e não é registrada na documentação do veículo.
A média monta acontece quando o veículo se envolve em um acidente mais grave, sofrendo danos mais significativos.
Depois da troca de peças e componentes, o carro deve passar por uma inspeção de segurança para obter o Certificado de Segurança Veicular (CSV), e assim, poder circular novamente.
Em casos assim, o sinistro gera uma pontuação de 21 a 30 pontos para automóveis e acima de 16 pontos para motocicletas, e são registradas no documento do veículo.
Esse tipo de sinistro veicular é o mais perigoso, pois é definido por danos irreversíveis, em dois ou mais componentes estruturais do veículo, tornando impraticável a aprovação da inspeção de segurança.
A ocorrência de um grande monta gera uma pontuação acima de 30 pontos para automóveis, podendo comprometer negociações futuras com a seguradora.
No caso de motocicletas, qualquer dano em dois ou mais componentes gera uma pontuação irreversível.
O critério usado pelas seguradoras para classificar um sinistro veicular como perda parcial ou total é bem simples:
No caso de roubos ou furtos, os veículos que não forem encontrados serão indenizados de acordo com o percentual segurado em contrato.
Algumas apólices cobrem menos de 100% do valor da tabela Fipe do veículo, outros 100% e há casos em que há cobertura de mais de 100%.
Se o veículo for encontrado com danos antes do recebimento da indenização, a análise de perda parcial ou total é feita e o contratante é ressarcido conforme a porcentagem do valor do conserto.
As seguradoras normalmente classificam os sinistros por situação. Confira as principais logo abaixo:
Quando o veículo é furtado, definido pela perda do patrimônio sem uso de violência, ou roubado, que é roubo com ameaça e violência — como um assalto à mão armada.
Causas naturais podem ser danosas por quedas de árvore ou galhos, incêndios ou explosões, enchentes.
Lembre-se: sinistros são ocasionados, não praticados. Nenhuma seguradora irá cobrir perdas parciais ou totais sob tentativas de travessias em locais de alagamento, por exemplo.
A seguradora se responsabiliza por ressarcir danos materiais e pessoais que possam ocorrer a terceiros, incluindo danos sofridos pelo próprio segurado.
No caso de colisão, os danos são parciais ou há perda total do veículo. Vale ressaltar que para que a indenização aconteça, essa ocorrência em específico precisa estar prevista na apólice do seguro.
Se você não, por algum motivo, não contratou a cobertura para roubo ou furto, o ressarcimento não é feito caso o veículo tenha sido levado por criminosos, por exemplo. Atenção dobrada nas coberturas oferecidas pelo seguro que você deseja contratar!
Caso um sinistro veicular de fato aconteça, existem procedimentos e providências que devem ser tomadas para dar entrada no sinistro veicular — não se esqueça de sempre manter a calma. Para cada caso, existem orientações específicas, confira:
Registre um boletim de ocorrência o mais rápido possível. Entre em contato com a sua seguradora para informar o ocorrido e siga o passo a passo que eles irão passar, entregando os documentos requeridos.
Entre em contato com a seguradora logo após a colisão. A seguradora apontará o valor da franquia e outros procedimentos, indicando também a oficina mais próxima para que os reparos sejam feitos.
Se a colisão envolver terceiros, é preciso registrar um boletim de ocorrência. Não se esqueça de pegar o contato dos envolvidos, pois a seguradora irá contatar todos para fazer uma análise e, assim, autorizar o conserto dos veículos avariados.
O responsável pelo veículo deve avisar à seguradora o quanto antes para saber quais documentos devem ser apresentados para a ocorrência desse tipo de sinistro.
Mesmo que os danos sejam pequenos, a seguradora irá apontar uma oficina credenciada para realizar a vistoria e definir o valor da indenização.
Se a apólice do seguro cobrir enchentes, o contratante deve entrar em contato com a seguradora para marcar a vistoria em uma oficina credenciada. Após essa análise, é liberado uma indenização.
Independente do sinistro, ao entrar em contato com a seguradora ou corretor para informar uma ocorrência, tenha em mãos os seguintes documentos:
Ter um seguro de frota é importante, porém, esse serviço é apenas paliativo caso você não tenha uma forma de evitar que um sinistro veicular aconteça.
Ter um seguro de frota é necessário, mas antes, garanta o primeiro passo da proteção veicular: tenha como aliado um bom sistema de rastreamento veicular.
Do que adianta ter um seguro de frota, se seus motoristas transitam com os veículos da empresa por aí sem que você saiba onde eles estão? Com o Rastreamento Veicular RotaExata, você identifica os motoristas que estão em locais perigosos ou inapropriados, pois, no sistema, é possível cadastrar endereços como “endereços proibidos".
Toda vez que seu motorista parar em um local proibido, você recebe uma notificação no sistema! Do que adianta ter uma frota com bons veículos, todos assegurados, se seus motoristas fazem um uso indevido dos mesmos?
Não se esqueça: ao evitar usos indevidos, você evita problemas como altos gastos de combustível, que ocorrem quando o motorista gosta de correr, e até mesmo acidentes!
Imagine que seu motorista bateu o carro: caso você tenha apenas o seguro de frota, você conseguirá assegurar o veículo depois que alguma situação adversa ocorreu.
Agora, tendo o rastreamento como base, e o seguro de frota como a garantia da proteção total da frota, você assegura o veículo, mas também consegue evitar más condutas desde o princípio.
Foi a partir de problemáticas como essa, comuns aos gestores de frota, que o módulo de Rastreamento Veicular foi desenvolvido. É o Rastreamento Veicular que capta tudo o que acontece durante as operações de campo — em tempo real.
Entre essas informações captadas, estão:
Isso significa que você não estará garantindo apenas a segurança de seus veículos plotados como também poderá solucionar a primeira etapa da redução de custos da frota: a identificação de usos indevidos do veículo.
O uso indevido dos veículos da empresa é um dos principais fatores que geram altos custos da frota. Atitudes como o desvio das rotas e o descumprimento das leis de trânsito resultam em altos custos da frota que podem — e devem — ser evitados.
Caso você decida avisar seus motoristas que eles estão sendo rastreados, a tendência é que eles comecem a respeitar mais as leis de trânsito, e também as normas da sua empresa.
Ao adquirir o sistema RotaExata, você tem um controle maior sobre o que acontece nas suas operações de campo, e isso também implica em uma melhor segurança dos seus veículos — mesmo antes de adquirir um seguro de frota!
Saiba como você pode aplicar o monitoramento e automação nos processos da sua frota e economizar muito! Converse com um de nossos especialistas!
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